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Turma de Comunicação Escrita lança Revista Marco Zero

No último dia 22/12 (quinta), alunos, alunas e convidados realizaram o lançamento da primeira edição da Revista Marco Zero, no CineClube do Cuca da Barra (Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte). 

A revista é produto do Curso de Comunicação Escrita e Programação Visual, realizado pela organização Comunicação e Cultura, com promoção da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Juventude da Prefeitura Municipal de Fortaleza e do Ministério da Cultura (MinC) e apoio do Cuca Che Guevara e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Participantes do curso avaliaram o processo de aprendizagem e debateram com o coordenador Geral do Comunicação e Cultura, Daniel Raviolo, e com o representante da Prefeitura de Fortaleza, Wellington Nepomuceno, as possibilidades de manutenção do coletivo dentro de um projeto de comunicação popular a partir da Agência Jovem de Notícias.

O coletivo planeja realizar encontros quinzenais no mês de janeiro de 2012 e o primeiro está marcado para o dia 7 (sábado). Durante o Curso o grupo demonstrou interesse em organizar produções em várias mídias e estuda a possibilidade de participar do Edital de Comunicação Popular, lançado no último dia 16/12 pela Prefeitura.

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Prática da entrevista coletiva

Amanhã, às 9 horas, um grupo dos alunos e alunas do Curso realizam entrevista com Maria da Silva, liderança comunitária histórica das Goiabeiras. Em 2009, ela foi entrevistada pelo Diário do Nordeste para o Caderno 3. Segue abaixo um trecho da matéria (com foto de Juliana Vasquez):

Maria da Silva dos Santos, a primeira líder comunitária da Barra. Na Rua Jangada, vive com os filhos, muitos, 16, e netos. Além do marido, José Celso Rodrigues da Silva. Quando chegou de Acaraú, em 80, trabalhou na primeira barraca de praia da Barra, mas ganhou a vida mesmo na praia do Náutico. "Ficava a semana toda". Sua história de dificuldade, como diz, tem na criação da primeira associação de moradores da Barra, em 86, um dos capítulos  que mais lhe orgulha. Militara em Pastoral, Ciclo Operário, Igreja. Aí, com Maria Luíza, atuou na União das Mulheres Cearenses, depois ajudou a fundar o PT. "Uma luta danada". O que incluiu uma rádio comunitária da qual só restam os alto-falantes, "as bocas". Mantendo-se com o Bolsa Família e uma aposentadoria rural, hoje guarda a desapropriação do terreno, fruto de muita briga. E da ajuda de Dom Aloísio, da Cáritas, dinheiro da Europa. Conseguiu o calçamento da rua, mas está sem água e sem luz. Reclama da falta do posto de saúde, "mas o Cuca é maravilhoso".

Pesquisa Retratos da Fortaleza Jovem

Realizada pela Coordenadoria de Juventude em parceria com a ONG Instituto de Juventude Contemporânea (IJC), a Pesquisa Retratos da Fortaleza Jovem teve o objetivo de gerar dados sobre o perfil da juventude de Fortaleza, minorando o problema da falta de informações específicas e possibilitando que a elaboração, o monitoramento e a avaliação dos impactos de projetos e programas sejam embasados por dados concretos.

No final do ano de 2006, foram entrevistados 1734 jovens, em todas as regionais da cidade. Na pesquisa, foram abordadas várias temáticas de relevância para a constituição das políticas de juventude como educação, mundo do trabalho, sexualidade, entre outros. No intuito de ter uma amostra representativa tanto demograficamente quanto socialmente foi utilizado como um dos elementos de escolha dos bairros o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Você pode ver e ler a pesquisa completamente online na visualização abaixo:

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